A XV Feira Pan-Amazônica do Livro bateu todos os recordes de vendas e de público. Foram 767 mil exemplares vendidos, gerando volume de R$ 13 milhões e 800 mil em negócios, no Hangar Centro de Convenções, na maior feira do gênero da região Norte. Em dez dias de muita atividade cultural e artística, 420 mil pessoas passaram pelo Hangar.
Robério Paulo Silva, da Associação Brasileira de Difusão do Livro, que participa da comissão organizadora da feira, disse que a venda dos livros em geral cresceu 20% em relação à feira passada e a venda de livros de escritores paraenses teve um aumento de 115%. De todos os livros expostos, ontem ele calculava que somente 30% seriam devolvidos às editoras.
Os escritores paraenses Rufino Almeida e Juraci Siqueira estavam radiantes com as vendas de seus livros. “A feira está crescendo cada vez mais, principalmente na qualidade dos leitores”, dizia Rufino. Juraci achou que a feira estava “mais organizada” e comemorou o recorde de venda dos paraenses.
O secretário estadual de Cultura, Paulo Chaves, criticou o que chamou de “apelos demagógicos” para atrair o público “que é avesso ao livro” e declarou que é preciso valorizar mais as atividades literárias, e se mostrou satisfeito com o sucesso dos 15 anos da feira que ele ajudou a criar. Ele destacou ainda o Credilivro, que distribuiu R$ 4.5 milhões este ano para os professores comprarem livros.
A extensa programação reuniu gente famosa como Zuenir Ventura, Luiz Nassif e Alice Ruiz, os escritores italianos Fábio Stassi e Ismael Caneppele, o angolano José Eduardo Agualusa, além de um grande número de autores paraenses.
A poeta Dulcinéa Paraense e a cantora italiana Mafalda Minnozzi foram as grandes atrações do encerramento ontem à noite. Escritora homenageada, Dulcinéa Paraense autografou, aos 93 anos, o seu primeiro livro para uma longa fila de admiradores e a cantora do país homenageado fez o show de encerramento.
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