O valor de mercado dos softwares piratas atingiu o recorde de US$ 58,8 bilhões em 2010, valor 14% maior que um ano antes, revela estudo feito pela consultoria IDC para a organização Business Software Alliance. Impulsionado pelo boom do uso de computadores em países em desenvolvimento, o percentual de programas piratas utilizados nas 116 nações pesquisadas foi de 42%, um ponto abaixo que o registrado em 2009.
O estudo mostrou que países pobres e em desenvolvimento pirateiam muito mais que os ricos. Os que mais fazem cópias ilegais são Geórgia (93% dos softwares utilizados), Zimbábue (91%), Bangladesh e Moldávia (ambos com 90%). A China registrou 78%.
O Brasil apresentou queda pelo quinto ano consecutivo e, em 2010, pirateou 54% dos programas, um dos menores índices na América Latina. O índice da região foi de 64%, puxado pela Venezuela (88%) e Argentina (70%). O valor de mercado dos softwares piratas no Brasil, segundo a pesquisa, foi de US$ 2,6 bilhões.
Os países que menos utilizam software pirata são os ricos Estados Unidos, Japão e Luxemburgo (cujos índices ficaram em torno de 20%), Nova Zelândia (22%), Austrália (24%), Alemanha e Reino Unido (os dois com 27%).
- O mercado de software agora está sendo movido pelos países emergentes, que também são os que possuem as taxas mais altas de pirataria - disse Julian Swan, diretor de marketing da BSA.
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