O salário médio dos funcionários com diploma universitário é 299,2% maior que o dos empregados que estudaram até o ensino médio. Enquanto aqueles com nível superior ganham em média R$ 4.239, os que não têm a mesma escolaridade recebem R$ 1.062,14.
A informação foi divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na Estatística do Cadastro Central de Empresas com base em dados de 2009. Quem tem nível superior ganha 211% mais que o salário médio do país que é de R$ 1.540. Aqueles que não têm ganham 22% menos.
A pesquisa também registra que a maioria dos funcionários que fizeram pelo menos uma faculdade está na região Sudeste. São 63,8% dos 2.628 milhões de funcionários diplomados.
São Paulo é o Estado que mais emprega pessoas com nível superior, cerca de 1,1 milhão deles trabalham em São Paulo. Isso representa 40,9% desses trabalhadores
Mesmo assim, o Estado perde para o Distrito Federal na hora de pagar os melhores salários aos seus funcionários, independente do nível de escolaridade. Enquanto o salário médio da capital do país é de R$3.618, o de São Paulo é de R$2.106.
A região que menos contrata empregados com diploma universitário é a Norte. Apenas 6,1% dos 71,8 mil de trabalhadores assalariados da região já estiveram na universidade.
No entanto, o Norte não é quem paga o menor salário, essa posição fica com o Nordeste. Em média os 4,3 milhões de trabalhadores ganham R$1.296.
Minoria
Mesmo com salários maiores, quem tem nível superior é minoria nas empresas. Eles representam apenas 9,3% dos 28,2 milhões de funcionários assalariado ques estão empregados em companhias.
O perfil se repete nas empresas de todas as atividades econômicas, com exceção do setor de atividades financeiras e seguros. Dos 806 mil empregados na área 51,5%, já fizeram uma faculdade.
Ainda assim, o setor fica em segundo lugar quando o assunto é volume de contratação desses profissionais. A área que mais contrata funcionários com nível superior é a de indústrias de transformação (como as refinarias de petróleo e de sal) que absorve 20,4% dos funcionários com nível superior.
G1
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