Algemado e escoltado por policiais, o diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, foi transferido na noite deste domingo (15) da delegacia onde estava preso para outro departamento da polícia de Nova York, nos Estados Unidos.
Strauss-Kahn é acusado de ter agredido sexualmente uma empregada de hotel no sábado (14).
A polícia nova-iorquina não deu informações exatas sobre o local para onde o diretor do FMI foi transferido. De acordo com a agência de notícias Reuters, Strauss-Kahn pode ter sido levado para um posto médico para realizar um exame forense.
A audiência preliminar para a apresentação formal de acusações contra o diretor-gerente do FMI, prevista para este domingo, foi adiada.
Dominique Strauss-Kahn foi reconhecido neste domingo pela funcionária de um hotel que o acusa de tentativa de estupro em uma roda de suspeitos organizada pela polícia nova-iorquina.
Segundo um porta-voz da polícia, a mulher, de 32 anos, compareceu na delegacia onde Strauss-Kahn está detido e identificou o diretor-gerente do FMI entre um grupo de homens.
Strauss-Kahn é acusado de tentativa de estupro, ato sexual ilícito e detenção ilegal após ter sido detido no sábado a bordo de um avião que estava para decolar rumo a Paris.
Segundo declararam seus advogados, Ben Brafman e William Taylor, o alto funcionário internacional se declarará inocente das acusações quando comparecer perante um juiz em uma audiência preliminar, algo que se espera que ocorra ao longo das próximas horas.
Com informações das agências France Presse e Reuters.
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